domingo, 29 de julho de 2007


COMPETÊNCIAS IMPRESCINDÍVEIS AO ENSINO NA ESCOLA DOMINICAL

Gostaria que os amados companheiros de ministério comentassem sobre a importância dessas três competências para sua prática de ensino.

Competências são capacidades, habilidades, aptidões necessárias ao professor para que possa desenvolver um trabalho dinâmico, interessante na sala de aula.

1) Competência para traçar e alcançar objetivos

Assim como o agricultor precisa escolher um determinado ponto à frente, em linha reta, antes de começar a cavar, para que a vala não fique sinuosa, o professor precisa de direção.

Não há como o professor desenvolver um bom trabalho educativo sem metas bem definidas à sua frente.

Como disse Aristóteles: “Todos os nossos atos devem ter um fim definido, à maneira dos arqueiros que apontam para um alvo bem assinalado”.

2) Competência para planejar o ensino

É inadmissível trabalhar com educação cristã sem um plano de ação didática.

A falta de planejamento ocasiona dois males que dificultam o ensino: a rotina e a improvisação.

Uma boa aula tem de ter pelo menos princípio, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão.

Antes de planejar sua aula o professor deve refletir: O que pretendo alcançar? Como alcançar? Em quanto tempo? O que fazer? Como avaliar o que foi alcançado?

É necessário que o professor preveja todas as etapas da aula:

Determine os objetivos, selecione os conteúdos, organize os procedimentos de ensino, determine o tempo, selecione os recursos e as formas de avaliação.

3) Competência para orientar a aprendizagem

Antigamente, os professores achavam que sua principal função era reunir certa quantidade de informação e repassá-la aos alunos.

O bom aluno era aquele capaz de armazenar o máximo dessas informações de reproduzi-las, fielmente.

Hoje se sabe que o ensino não representa aquilo que o professor faz para os alunos, mas o que o próprio aluno faz por meio da orientação do professor.

O professor precisa mudar sua postura! Deixar a cômoda atitude professoral e assumir, definitivamente, a função de orientador, “facilitador da aprendizagem”.



quarta-feira, 11 de julho de 2007

Aprender a ser

A educação secular ensina que todo ser humano deve ser preparado inteiramente – espírito, alma, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético e responsabilidade moral, ética e espiritual. Os jovens precisam aprender a elaborar pensamentos autônomos, críticos, e formular os próprios juízos de valores, para decidirem por si mesmos, como agir em diferentes circunstâncias da vida.
A educação cristã vai além das raias da simples valorização do ente. A Palavra de Deus nos instrui que não devemos pensar apenas em nós mesmos, no que somos, julgamos ou podemos ser. Temos de pensar na valorização do outro – no ser do outro. Não há como ser sem o outro. Todavia, para valorizarmos o outro é necessário nos valorizarmos a nós mesmos. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39).
Outra coisa importante é que o cristão nunca deixa de aprender a ser. Ele está sempre crescendo nesse sentido, porque a aprendizagem da fé está no fato de o crente ser e saber ser uma pessoa em constante busca de seu aperfeiçoamento moral, ético e espiritual.

CONCLUSÃO

Com base nos quatro pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer, tanto no sistema de ensino secular quanto no cristão.
Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. Não foi por esse mesmo princípio que Jesus ensinou o caminho da salvação à mulher samaritana?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Aprender a conviver

“O gráfico da competência tem duas diretrizes: a pessoa que sabe fazer e a que sabe se relacionar”.
Clarice leal

Faz parte da educação, aprender a lidar com pessoas diferentes, tratar de assuntos relevantes, não falar mal dos outros, não usar a força para resolver conflitos, demonstrar gentileza e sinceridade no tratamento com os colegas e professores. É justamente na escola que os alunos aprendem as regras básicas de convivência em sociedade. O que cada professor precisa fazer é abrir espaço a fim de que eles aprendam a conviver, se conheçam e se respeitem.
Há alunos que possuem sérias carências sociais e afetivas, dificuldade de relacionamento e uma necessidade enorme de cultivar amizades sinceras. Os mestres precisam propiciar-lhes, urgentemente, um clima de amor e amizade.
No âmbito da educação cristã é essencial que os professores tenham coragem de desvestir a escola dominical de sua fisionomia de “lugar para ocupar as manhãs de domingo” para transformá-la em verdadeiro centro de convivência e comunhão cristã. Precisamos de um espaço estimulador de projetos participativos, cooperativos, identificados pela busca de objetivos comuns. A Bíblia nos informa que nos primórdios da Igreja cristã “Todos os que criam estavam juntos” (At 2.44). Toda a comunidade crescia em graça e conhecimento em função de permanecerem reunidos em torno das Escrituras Sagradas.
Não é suficiente o contato que os professores têm com seus alunos durante a aula na Escola Dominical. O educador cristão precisa oferecer um meio-ambiente favorável para um inter-relacionamento onde haja plena compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.